terça-feira, 29 de dezembro de 2009

OLHOS FECHADOS

Olhos fechados diante das ruas
Em frente a miséria, a dor, as trevas
Coração frio diante do fraco
Do pobre e necessitado que precisa de mim

Olhos fechados diante do espelho
Para não ver o meu erro, para não ver o que fiz
Coração frio diante da morte
Da desgraça e do ódio que vejo aqui

O que eu faço para mudar este mundo
Para fazer diferença, pata ver-te sorrir
Para quebrar este gelo entre rico e pobre
Entre fraco e forte, infeliz e feliz

Coração fechado diante da injustiça
Diante da mãe que grita ao ver seu filho partir
Coração morto, cego e indiferente
Que não se importa com nada, que não se importa em sorrir

É apenas mais um que passa
O comum das cidades, a vida que escolheu para si
Não me importo mais com a vida
Já que a vida é feita para ir

(Quantas vezes diante de cenas de pobreza e miséria a atitude é de ficar calado, passar e fingir que nada vi, que nada posso fazer, que tudo nunca vai mudar).

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